Hoje
iremos falar um pouquinho do vídeo do historiador Aldair Rodrigues.
Aldair
Rodrigues fala sobre seu trabalho de doutoramento, a tese Poder eclesiástico e
inquisição no século XVIII luso-brasileiro agentes, carreiras e mecanismos de
promoção social, defendida no Departamento de História da FFLCH/USP. O foco
central do trabalho é a multifacetada relação estabelecida entre as estruturas
eclesiásticas da América portuguesa e o Santo Ofício por intermédio do
clero.
Em
terras brasileiras, os tribunais do Santo Ofício chegaram a ser instalados nos
séculos XVII e XVIII. Porém não apresentaram muita força como aconteceu na
metrópole(Portugal).Como o Brasil estava subordinado ao Tribunal de Lisboa,
este enviava à colônia brasileira os visitadores para observar e relatar como
andava as questões de fé do povo brasileiro. Ocorreram três visitações nas
províncias brasileiras de Pernambuco, Bahia e no Maranhão e Grão-Pará. Foram
julgados, principalmente, alguns casos de heresias relacionadas a condutas
morais e práticas religiosas dos brasileiros. A inquisição chegou também a
perseguir alguns judeus que aqui moravam.
Formado
na Faculdade de Filosofia, Aldair, conseguiu desenvolver essa pesquisa através
de registros de documentações da inquisição na Torre do Tombo em Lisboa e
também em registros de correspôndencias no Brasil datada século XVIII. Ele com
certeza valeu de um tipo de rede para saber mais sobre os agentes eclesiásticos no Brasil, que eram
os então chamados de "comissários" que formavam uma rede de cerca de
198 agentes que estavam principalmente às margens das capitanias mais antigas
do nordeste, além do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Houve
uma grande colaboração com a inquisição no aspecto do desenvolvimento de ideias
e ligações de fatos, na qual seus objetivos foram bem alcançados com os
trabalhos e pesquisas de descobrimentos.
Mesmo que a inquisição já tenha acabado, houve
uma ramificação perante o cristianismo e marcou um dos mais sangrentos
episódios de intolerância religiosa de toda história, que durou de 1536 a 1821.
Feito
pelas alunas Amanda Moreira e Luara Rodrigues da E. E. ”Pres. Tancredo Neves”
da turma de comunicação aplicada 1.